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sábado, 15 de janeiro de 2011

DÉ, O ARANHA


Um dos jogadores mais irreverentes da história do futebol, Dé o Aranha era também um craque, que se não chegou ao ápice na seleção brasileira, brilhou nos times por onde passou. E ainda se lhe dê o crédito de justificar a ausência na amarelina, por ser ele contemporâneo de gente do quilate de P.C.Caju, Rivelino (é mole?), Zico e algumas outras feras.

Dé foi tão carismático que até as histórias hilárias que patrocinou às vezes se confundem com lenda. Em seu blog Que fim levou, Milton Neves lembra em relação ao bom humor deste jogador, do dia em que ele apanhou uma pedra de gelo com o pessoal da preparação física, à beira do gramado, e ao ver uma jogada chegar à área adversária, atirou a mesma na bola, com a clara intenção de desviá-la do zagueiro adversário. Ato contínuo, pegou a redonda, driblou o goleiro e fez o gol. Já Michel Laurence nos traz a mesma história com enredo e desfecho totalmente diferentes. Segundo esta última publicação, Dé, que pegara duas pedras de gelo na bolsa do massagista adversário no momento da marcação de um pênalti marôto contra o seu time, esperou o adversário correr para a bola e neste momento, acertou a redonda com uma das pedras, desviando a mesma da marca do pênalti e naturalmente desfocando também o jogador que acabou chutando para fora. Descoberto, viu os jogadores do time adversário tentarem denunciá-lo mas aí, bastou abrir a boca e mostrar a outra pedra de gêlo, justificando que a pegara para se refrescar.. kkkkk. Esta história contada pelo próprio ex-jogador, em suas hilárias entrevistas, é de matar de rir.

Assim também é muito engraçada, uma outra história contada pelo próprio num programa de rádio, na qual ele narra que, em determinado jogo, antes da cobrança de um escanteio (ele era atacante), enche a mão de areia e espera. Quando a bola começa a descrever aquela curva na direção do Andrada (uma lenda no gol vascaíno), Dé atira-lhe a terra aos olhos, deixa o goleirão tonto e ato contínuo, sai o gol do seu time. Imaginem um quiprocó destes narrado por um cara naturalmente engraçado.

Seu futebol, de primeiríssima, deixou saudades. Suas histórias ainda estão por aí. Quem tiver o privilégio de as ouvir que não perca a oportunidade: ao primeiro anúncio de comparecimento do ex-craque para um papo mais descontraído destes que os programas esportivos sempre promovem, assistam/ouçam e vejam como o futebol, além de ser de boa qualidade, nos proporcionava também belas histórias.

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